segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Lá vai dona Dorina

FONTE - http://assimcomovoce.folha.blog.uol.com.br/arch2010-08-01_2010-08-31.html

Desde menino miudinho ouvia falar de dona Dorina Nowill. Ela, infinitamente mais
sabida que eu, começou o trabalho de “dominação do mundo” há muitos anos,
criando uma frente de batalha fortíssima que exigia e lutava pela formação e
direitos do povo cego e demais “
matrixianos”.


Quando eu já era mais grandinho e conseguia entender melhor o que acontecia ao
meu redor, vi de perto a grandeza do trabalho da


Fundação

de dona Dorina: fiquei besta de ver o que ela foi capaz de fazer por aqueles que
não podem ver.

Centenas de voluntários, dia após dia, enchendo papeis de furinhos que, juntos,
levam as letras, as histórias e o conhecimento aos cegos por meio de livros,
manuais, guias e poesias em Braille.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

24 respostas para as principais dúvidas sobre inclusão

As soluções para os dilemas que o gestor enfrenta ao receber alunos com deficiência


Um desenho feito com uma só cor tem muito valor e significado, mas não há como negar que a introdução de matizes e tonalidades amplia o conteúdo e a riqueza visual. Foi a favor da diversidade e pensando no direito de todos de aprender que a Lei nº 7.853 (que obriga todas as escolas a aceitar matrículas de alunos com deficiência e transforma em crime a recusa a esse direito) foi aprovada em 1989 e regulamentada em 1999. Graças a isso, o número de crianças e jovens com deficiência nas salas de aula regulares não para de crescer: em 2001, eram 81 mil; em 2002, 110 mil; e 2009, mais de 386 mil - aí incluídas as deficiências, o Transtorno Global do Desenvolvimento e as altas habilidades.

Hoje, boa parte das escolas tem estudantes assim. Mas você tem certeza de que oferece um atendimento adequado e promove o desenvolvimento deles? Muitos gestores ainda não sabem como atender às demandas específicas e, apesar de acolher essas crianças e jovens, ainda têm dúvidas em relação à eficácia da inclusão, ao trabalho de convencimento dos pais (de alunos com e sem deficiência) e da equipe, à adaptação do espaço e dos materiais pedagógicos e aos procedimentos administrativos necessários.