segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Começar com o pé direito



Quando vi esse quadrinho em um site de Portugal, pensei…
Apesar das dificuldades manter o bom humor e fazer da vida uma brincadeira saudável, pode ser a melhor maneira de exercitar nosso cérebro.
Hoje estou a fim de escrever e não é sobre a Educação Especial e sim de uma “particularidade”…
Há exatos 11 dias deixei de usar óculos, tomei coragem e fiz a cirurgia refrativa (lasik), que zerou a hipermetropia e o astigmatismo que eu tinha desde os 13 anos de idade. Demorei para me decidir, tinha medo de não resolver, não dar certo. E quando vi os colegas (Sônia e Ricardo) que fizeram e não ficaram “cegos”. Fui em frente…devia ter feito há muito tempo atrás – Por que não fiz? Medo, é a resposta!
Estou muito feliz de poder ver sem as lentes, as pessoas, o mundo; tomar banho e lavar os cabelos sem trocar o condicionador pelo xampu. Em alguns momentos , ainda procuro os óculos, até lembrar que não preciso mais deles. Até quando? Não sei, mas é fato que já passei dos quarenta e a presbiopia ainda não tem correção. Estou livre deles por algum tempo.


By Leila Kanada
PCOP de Educação Especial da Diretoria de Ensino de Adamantina

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Governo do Estado libera R$ 92,3 mi para atendimento a estudantes de APAEs e instituições filantrópicas

Investimentos são destinados ao aditamento dos convênios
entre a Secretaria de Estado da Educação e 301 instituições
assistenciais que atendem, juntas, cerca de 33 mil estudantes com
necessidades educacionais especiais em todo o Estado




O Governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin e o Secretário da Educação, Herman Voorwald assinaram nesta quinta-feira (27/01), o aditamento dos convênios firmados em 2010 entre a Secretaria de Estado da Educação e 301 instituições assistenciais responsáveis por educar crianças e adolescentes com deficiências graves e que não podem ser incluídas na rede regular de ensino. A iniciativa permitirá a continuidade da ação no exercício 2011 em todo o Estado de São Paulo e envolve investimentos de quase R$ 92,3 milhões. Os convênios prevêem repasse de verba às instituições para o atendimento de cerca de 33 mil alunos.

Os recursos vão auxiliar no pagamento de professores, diretores e coordenadores pedagógicos, além da manutenção das classes. Do total de instituições conveniadas, 260 são unidades da APAE (Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais) e outras 41 são entidades assistenciais que também trabalham com alunos deficientes. Todas oferecem atendimento pedagógico e educacional em situações de deficiência motora, visual, mental ou auditiva, e também para alunos com autismo.

Capacitação e atendimento em Educação Especial

A rede estadual paulista é pioneira na oferta de atendimento educacional especializado a alunos com necessidades educacionais especiais nas escolas públicas. No período de 2000 a 2010 foram capacitados 105.276 profissionais pelo Cape (Centro de Apoio Pedagógico Especializado), órgão da Secretaria de Estado da Educação responsável por promover cursos e orientações técnicas para profissionais da rede estadual de ensino, como supervisores, assistentes técnicos pedagógicos, professores coordenadores, professores especializados em Educação Especial, professores do ensino fundamental e médio. Eles vão atuar nos SAPES – Serviços de Apoio Pedagógico Especializado que têm previsão de atendimento a 14.101 alunos em 2011. Estes estudantes participam de aulas nas salas de recursos, classes especiais e hospitalares, por exemplo, promovidos exclusivamente pela SEE.

As instituições interessadas em firmar convênio com a Secretaria devem procurar as Diretorias de Ensino. As inscrições são abertas anualmente, no mês de outubro. Para que sejam selecionadas, as entidades precisam estar em dia com toda a documentação exigida no processo de seleção.



Secretaria de Estado da Educação - 2004
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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Poema de um aluno da APAE

Por que eu vivo procurando um motivo de viver,
Se a vida às vezes parece de mim esquecer?
Procuro em todas, mas todas não são você.
Eu quero apenas viver, se não for para mim, que seja pra você..
Mas às vezes você parece me ignorar,
Sem nem ao menos me olhar,
Me machucando pra valer.
Atrás dos meus sonhos eu vou correr.
Eu vou me achar, pra mais tarde em você me perder..
Se a vida dá presente pra cada um, o meu, cadê?
Será que esse mundo tem jeito? Esse mundo cheio de preconceito.
Quando estou só, preso na minha solidão,
Juntando pedaços de mim que caíam ao chão,
Juro que às vezes nem ao menos sei, quem sou.
Talvez eu seja um tolo, que acredita num sonho.
Na procura de te esquecer, eu fiz brotar a flor.
Para carregar junto ao peito,
E crer que esse mundo ainda tem jeito.
E como príncipe sonhador…Sou um tolo que acredita, ainda, no amor.

PRÍNCIPE POETA (Alexandre Lemos – APAE)
Este poema foi escrito por um aluno da APAE, chamado, pela sociedade, de excepcional.. Excepcional é a sua sensibilidade!
Ele tem 28 anos, com idade mental de 15. Se uma pessoa assim acredita tanto, porque as que se dizem normais não acreditam?

Pessoas com deficiência têm mais um serviço de orientação

A Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência criou o número 08007733723, com funcionamento de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h, e aos sábados, das 8h às 14h, com seis atendentes com deficiência.

O serviço tem como objetivo disseminar informações sobre os direitos das pessoas com deficiência. O intuito é ampliar a melhoria da qualidade de vida dessas pessoas e seus familiares; minimizar as dificuldades para obtenção de informação e incentivar a criação de políticas públicas, com abrangência no Estado de São Paulo e demais localidades do território brasileiro, voltadas à cidadania e inclusão social das pessoas com deficiência.

O COE surgiu por meio da Lei nº 12.085, de 5 de outubro de 2005 e Decreto nº 50.572, de 1º de março de 2006. O Decreto nº 54.510, de 27 de julho de 2009, altera a denominação do COE e o transfere para a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência.

Serviço
Tel: 08007733723
E-mail: coe.sedpcd@sp.gov.br

http://www.saopaulo.sp.gov.br

sábado, 22 de janeiro de 2011

Carnaval de São Paulo terá ação para inclusão de deficientes visuais

Neste ano, o Carnaval de São Paulo terá mais acessibilidade para deficientes visuais. Em uma iniciativa pioneira da Prefeitura de São Paulo, São Paulo Turismo (SPTuris) e o Complexo Educacional FMU, o projeto “Carnaval Paulistano - Só Não Vê Quem Não Quer” levará 45 pessoas cegas e com baixa visão para acompanhar de perto os ensaios, a concentração e os desfiles de três tradicionais escolas de samba de São Paulo: Rosas de Ouro, Mocidade Alegre e Camisa Verde e Branco.
O projeto foi apresentado em coletiva de imprensa, na manhã do dia 11 de janeiro, no auditório Ulysses Guimarães, no Complexo Educacional FMU. Na ocasião, esteve presente o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, que enalteceu a iniciativa da instituição e da SPTuris em ampliar a acessibilidade dos deficientes visuais em um evento de repercussão internacional como é o Carnaval brasileiro.
Para apresentar o projeto, a coletiva contou com a participação de representantes das escolas de samba, da reitoria do Complexo Educacional FMU, da presidência da SPTuris e da Fundação Dorina Nowill para Cegos, que apoia o projeto.
O grupo de deficientes visuais será levado às quadras das escolas de samba algumas horas antes dos ensaios começarem. Eles poderão tocar nos instrumentos e entender como são e como funcionam, antes de aproveitar a folia. A atividade será realizada nos dias 23 de janeiro (Mocidade Alegre), 30 de janeiro (Rosas de Ouro) e 2 de fevereiro (Camisa Verde e Branco).
Uma semana antes dos desfiles, os deficientes ainda serão levados ao Sambódromo do Anhembi para participar da concentração. No local, estarão expostos maquetes dos carros alegóricos e miniaturas das roupas e fantasias confeccionadas por alunos de Arquitetura e Moda do Complexo Educacional FMU.
E ainda, durante os desfiles, um camarote com recursos próprios para acessibilidade será montado para que os convidados do projeto acompanhem suas escolas. Previamente, um CD de áudio-descrição será entregue a cada participante com explicações de cada detalhe do evento.
“Cada vez mais, temos de pensar em incluir. E a própria essência do Carnaval é ser uma festa para todos. Há alguns anos, já estamos fazendo modificações no Sambódromo para receber melhor os cadeirantes, temos descontos nos ingressos do evento para pessoas com deficiência e também contamos com o apoio de transporte do Atende, da Prefeitura. Agora, vamos além. Queremos melhorar sempre”, diz Caio Luiz de Carvalho, presidente da SPTuris, empresa municipal de turismo e eventos que também é responsável pela organização do Carnaval e pela administração do Anhembi, onde está o Sambódromo.
Os participantes foram selecionados por meio de um sorteio realizado pela Fundação Dorina Nowill para Cegos. Para garantir o conforto e a segurança em todas as etapas, todos estarão acompanhados por um responsável com visão normal. O transporte para todas as atividades será oferecido gratuitamente pela fundação.

Fonte: http://ecoviagem.uol.com.br/noticias/turismo/acessibilidade-no-turismo/carnaval-tera-acao-para-inclusao-de-deficientes-visuais-13210.asp